quarta-feira, 21 de outubro de 2009

21 de outubro de 1967 - manifestação pela paz no Vietnã

21 de outubro de 1967 - Manifestação pela Paz no Vietnã

Ghita Almeida Galvão

Severino Vicente da Silva



No dia 21 de outubro de 1967, na frente do Pentágono em Washington, Estados Unidos, mais de 50.000 jovens protestavam contra a guerra do Vietnã. É quando foi feita a foto “Flower Power” do fotógrafo Marc Riboud, na qual um jovem está colocando flores nas armas de soldados. Na época o movimento hippie estava no auge e no ano seguinte aconteceu Woodstock, visando também, além de muitos outros motivos, o fim da guerra do Vietnã. A guerra do Vietnã durou 16 anos, de 1959 a 1975, foi travada entre a República democrática do Vietnã – o Vietnã do Norte e seus aliados comunistas contra a República do Vietnã – o Vietnã do Sul, com o apoio dos Estados Unidos entre outros países. Mas essa história é mais longa.

A França invadiu a região e a tornou colônia desde 1885 até a ocupação japonesa, ocorrida entre 1941-45, país aliado dos nazistas. Ao término da Segunda Guerra Mundial a França tentou recolonizar a Indochina. Durante essa tentativa de recolonização que ficou conhecida Guerra da Indochina (1946-1954), o Vietnã tinha sido dividido, transformado em uma zona intermediária entre a Índia e a China da qual ele fazia parte, depois da segunda guerra mundial.

Os países comunistas, notadamente a China, apoiaram a o Vietnã do Norte na guerra pela independência na luta contra a França. Os Franceses foram derrotados e saíram do Vietnã em 1954, tendo sido estabelecido que haveria uma eleição para a escolha do regime a ser seguido. O temor de que o Vietnã do Norte, de orientação comunista, dominasse o Vietnã do Sul, de tendência democrático-capitalista, fez com que os Estados Unidos da América do Norte estabeleceram bases militares e enviaram milhares de soldados. Começava a Segunda Guerra da Indochina. Ao longo dos anos sessenta esse número foi crescendo, mas os vietnamitas do norte utilizavam técnicas de guerrilha e o conhecimento territorial, lhes dava muita vantagem na luta.

Os protestos, como os do dia 21 de outubro de 1967 foram muitos para que os Estados Unidos retirassem suas tropas do conflito; os meios de comunicação mostravam à população tudo, ou quase tudo, ao vivo, que estava acontecendo. Assim, aos poucos os governos perdem o apoio popular, e centenas de jovens fogem do alistamento militar. O Vietnã do Norte vence depois de um cessar-fogo, os norte-americanos, aceitam o Acordo de Paz de Paris, retiraram seus soldados país deixando a vitória mais acessível eles, que posteriormente reunificaram o país.

As consequências foram extravagantes mais de 1 milhão de mortos e 2 milhões de feridos, além de prejuízos econômicos para os dois lados.

Esse conflito é, nos dias mais atuais, comparado a guerra do Iraque, também com a participação dos estaduninenses e com motivos pouco convincentes. Esse conflito também gerou em muitos protestos e prejuízos e, como o anterior, levou mais de 50.000 pessoas para as ruas de Washington. É visível como para muitos de nada serve sua história.

2 comentários:

Pegorer disse...

No Vietnã, mesmo perdendo, os EUA teriam permanecido se não fossem os protestos internos pelas mortes dos jovens cidadãos estadunidenses.
Entretanto, a família Bush resolveu este impasse contratando quartéis de mercenários para o combate, reduzindo as tropas para um contingente próprio mínimo.
Alem disto aproveitam o alvo para se desfazer de sua munição já vencida, cujo descarte seria um transtorno. Miram asilos, creches, hospitais gerando o caos ("por engano"). A guerra não precisa ter fim, posto que sua indústria é majoritariamente bélica e quanto maior a produção, maior o faturamento. No final a ONU paga.
Eu o encontrei procurando por gostar muito de suas monografias.
Saudações
R+C

Pegorer disse...

No Vietnã, mesmo perdendo, os EUA teriam permanecido se não fossem os protestos internos pelas mortes dos jovens cidadãos estadunidenses.
Entretanto, para infernizar o Afeganistão e o Iraque, a família Bush resolveu este impasse contratando quartéis de mercenários para o combate, reduzindo as tropas para um contingente próprio mínimo.
Alem disto aproveitam o alvo para se desfazer de sua munição já vencida, cujo descarte seria um transtorno em situação de paz. Miram asilos, creches, hospitais ("por engano") gerando o caos. A guerra não precisa ter fim, posto que a indústria estadunidense é majoritariamente bélica e quanto maior a produção, maior o faturamento. No final a ONU paga.
Eu o encontrei procurando por gostar muito de suas monografias.
Saudações
R C