sábado, 7 de junho de 2008

Olinda: uma abordagem

Universidade Federal de Pernambuco
Cento de Filosofia e Ciências Humanas
Departamento de História


Disciplina: Problemas da História de Pernambuco
Professor: Severino Vicente
Aluna: Onézia de Lourdes Costa Lima de Souza Leão





Recife, junho de 2008


Região Metropolitana do Recife

O termo “Região” é muito utilizado na linguagem popular para explicar a localização de algum lugar e a sua diferenciação com outros. Mas, para os geógrafos esse termo é bem mais complexo e tem definições que se alteram no decorrer do tempo de das correntes geográficas. E segundo Roberto Lobato Correia o termo “Região” tem se compreender por uma construção intelectual e um significado político. [1]

Desta forma em 1973 segundo uma lei federal de implantação de uma política de desenvolvimento sobre o núcleo que pertencia ao entorno das capitais brasileiras. Assim, foi criada a Região Metropolitana do Recife que é composta por cidades que ficam ao redor da capital do Estado. Atualmente, o número de cidades que fazem parte dessa região são quatorze.
Na década de 1970, existiam entorno da cidade do Recife: Olinda, Paulista, Jaboatão, Itamaracá, Igarassu, Cabo de Santo Agostinho, São Lourenço da Mata, Moreno, Ipojuca e depois, na década de 1980 surgiam os municípios de Abreu e Lima e Camaragibe e finalmente na de 1990 Araçoiaba e Itapissuma. Nota-se que as cidades tiveram um movimento de emancipação gradativo, como foi o caso de Paulista de se emancipa de Olinda no inicio do século XX e por fim, da própria Paulista, sai o município de Abreu e Lima. Esse movimento de criação ocorre principalmente pelo aumento populacional da área e podendo assim, formar um distrito próprio. Desta forma, os impostos começam a ficar mais concentrados na localidade podendo assim, melhor ser administrada.

Podemos falar que a RMR[2] é o centro que possui a maior renda do Estado e que seus municípios geram absolutamente metade das riquezas que Pernambuco produz. Também se nota o alto índice de concentração de renda, sendo que 60% da população vive abaixo da linha da pobreza e os 20% mais ricos possuem uma renda que chega a ser 40 vezes maior que a parcela mais pobre. Nessa região existe o maior índice de urbanização do Estado, e ainda possui um alto grau de violência.

No que se refere à tecnologia e educação a RMR possui vários indicadores positivos. Eles são: categoria de 3° maior pólo médico do país, o 2° melhor pólo de informática do Brasil e que a taxa de escolarização está acima da média nacional. Além de ser o centro de vários núcleos Universitários do Estado formando profissionais em diversas áreas. No campo cultural, vemos que concentra a atividade do turismo como base da economia em diversas áreas. Possuindo preservado muito da história colonial do país, já que foi o local a ser primeiro colonizado em Pernambuco. Podemos nos deparar com manifestações populares que completam esse programa. Abaixo o mapa que disponde da localização geográfica de cada município pertencente à RMR.



Desse estudo foi selecionado uma das cidades de importância não só para RMR, mas, como para Estado com um todo e também para país. Assim, será traçado alguns aspectos dessa cidade, tanto no seu desenvolvimento político mas, como também cultural e artístico. Uma cidade que possui um forte impulso intelectual sendo responsável por muitas das revoltas acontecidas no Brasil todo. Um município possuidor de uma forte presença católica, mas também agraciado com uma diversidade cultural enorme. Quando caminhamos pelas ruas desse centro podemos encontrar em harmonia as manifestações pagãs ao lado dos centros religiosos laicos. Fica evidente, que estamos falando a 1° Capital Brasileira da Cultura.

Olinda: uma abordagem




Contar a história de Olinda parece na primeira vista uma tarefa simples. Já que a essa cidade possui um extremado valor cultural e um demasiado destaque em Pernambuco. Mas, chega a ser espantoso, ao nos depararmos com as várias abordagens que se tem acerca de uma única cidade. A própria origem de seu nome, pode levar inúmeras conjecturas. Segundo a tradição seu nome originou da exclamação de Duarte Coelho ao se deparar com a vista em cima do monte onde se ergueria a Igreja da Sé. Mas, segundo Gilberto Freyre o nome Olinda pode ter vindo de vários locais. Pode ter sido de origem árabe, ou um costume comum português, pois em Lisboa encontram-se povoados que levam o termo linda nos nomes. Ou ainda, a que o nosso autor acredita, veio de do nome de uma das belas damas de um romance famoso na época da colonização.[4] Pois, Olinda talvez seja isto: nome de mulher. Um nome de heroína de novela lida pelo seu fundador.[5]

Figura 3. Brasão de Duarte Coelho
Nota-se também que Olinda possui dois grandes orgulhos: O de ter sido capital da Capitania de Pernambuco (1537) e de ter dado o Primeiro Grito de República. O primeiro dado pelo primeiro Donatário Duarte Coelho da Costa que escolhe o alto de uma colina como sede do governo. Essa escolha se é dada devida à posição estratégica, pois do alto é mais fácil à defesa contra ataques de inimigos vindo tanto por mar como por terra. E além, que esse local já tinha sido povoado pelos Marins que era um grupo indígena que habitava antes da chegas dos portugueses. Pensando um pouco, se esse local já era povoado por que teria condições de oferecer uma geografia segura contra ataques e também propícia a produção de alimentos.


Vemos que esse seria o período áureo se saudoso dessa cidade. Com a produção da cana de açúcar e o extrativismo do pau-brasil Olinda já começa a ter um traço urbano no século XVI. Logo no inicio da União Ibérica[7] chegam de várias ordens religiosas como os Carmelitas (1580), Jesuítas (1583), Franciscanos (1585) e Beneditinos (1586). E com essas ordens Olinda se tornará uma região de um forte costume religioso.

Em 1630, acontece uma crise em Olinda e em Pernambuco. Devida a discussões comercias entre a Espanha e o grupo de comerciantes Flamengos, estes resolvem invadir a colônia. A primeira invasão não bem sucedida acontece na Bahia sendo esse o centro administrativo da colônia. A segunda, foi pensando o centro econômico: Pernambuco. Nessa segunda investida a companhia teve mais sucesso. Sendo que a vitoriosa conquista desse grupo seria a destruição de Olinda. Esta como sendo a capital da capitania, foi invadida e incendiada. E depois disso, todo o direcionamento se dará, a partir de então, para um pequeno povoado ao sul da cidade: Recife. Esse cresce e passa, gradativamente a ter mais destaque do que Olinda.[9] Começa daí um forte sentimento de rivalidade entre eles que até hoje está presente nos discurso dos mais antigos cidadãos Olindenses.

Em 1654, a companhia comercial depois de uma guerra e alguns acordos sai da capitania de Pernambuco. Mas, passa a ser evidente o crescimento de Recife em comparação a Olinda, que se encontra secundarizada pela sua rival. Passaram-se assim algumas décadas em que esse foi se colocando mais evidente o crescimento do povoado do porto.
Até que em 1709, devido a seu crescimento, Recife ganhou a categoria de vila. Esse seria um momento difícil golpe para a velha capital que estaria perdendo assim sua supremacia em relação ao povo do porto. Desse sentimento de revolta e descontentamento acontece, que será conhecia como a Guerra dos Mascates. E ainda, em 10 de novembro de 1710 por um súbito sentimento republicano, Bernardo Viera de Melo fez um movimento na antiga Câmara de Vereadores e esse hoje é conhecido como o Grito de Olinda.
Figura 6. Ruínas da Antiga Câmara dos Vereadores de Olinda, onde ocorreu o grito de República e para onde acorre anualmente uma marcha cívica no dia 10 de novembro.

Mesmo com a guerra e o grito nada poderia mudar a situação política que se encontrava Olinda. E sua secundarização em relação ao Recife foi ficando cada vez mais evidente no decorrer do tempo. Perdendo depois o posto de capital para os mascates, Olinda tem se tornado, na atualidade, uma cidade dormitório e um centro turístico.
Após esse panorama político podemos notar que Olinda possui características bem evidentes. Como a religiosidade. Sabemos que no início da colonização chegaram a Olinda diversas ordens religiosas que já foi citado. Nota-se como em várias cidades coloniais a presença de muitas igrejas dedicadas a vários santos. Sobre isso o historiador Severino Vicente cita

Quase, em cada esquina, nós somos surpreendidos por um templo, por uma capela, um orago. São construções de uma época de predomínio do catolicismo. Nelas são mostradas as crenças trazidas pelos portugueses. São João, São Francisco, Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora do Carmo, São Salvador do Mundo, Santa Tereza, São Sebastião, Nossa Senhora da Hora, Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, Nossa Senhora de Guadalupe, Nossa Senhora do Amparo, uma capela para São Roque outra para a Senhora Santana. Esses templos testemunham a fé dos colonizadores e o processo de colonização, as etapas desse processo. [10]


Bom, vê-se que existem em Olinda igrejas para todos os gostos. No período colonial em devoção alguma entidade católica membros se reunião para construção de um templo sagrado em sua homenagem. Mas, com o decorrer do tempo e da miscigenação das crenças e da diminuição da perseguição de outros credos fez Olinda se tornar um amontoado religioso. Vemos espalhados pela cidade patrimônio vários aglomerados religiosos de diferentes cultos. Como os de cultura afro-descendente e até do espiritismo kardercista.


Olinda continua sendo uma cidade religiosa, mas não com uma religião que tem domínio sobre as demais e sobre os homens. Olinda não é mais uma sociedade dos tempos de colônia, é uma cidade moderna, e nela todas as expressões religiosas estão presentes. Na Praça Dantas Barreto, no sopé do morro do Seminário de Olinda e do Farol, estão templos de várias expressões cristãs: a Igreja Episcopal, a Ortodoxa. Isso na Olinda Patrimônio da Humanidade, no sítio histórico, apresentam-se essas tradições. Mas se subimos o morro da Sé de Olinda, do outro lado da catedral católica, da igreja do Salvador do Mundo, podemos ver e entrar no Palácio de Iemanjá. Mas se, por outro lado, quisermos subir a Rua de São Bento, lá encontraremos, quase em frente a um dos oragos da Paixão de Cristo, uma sala onde se estuda o kardercismo. E se nos desgarrarmos dessa Olinda de que nos falam os saudosistas, se nos dirigirmos aos bairros da periferia, lá encontraremos todos os deuses, todas as religiões, todos os templos, todos os terreiros, até mesmo o Catimbó ou Jurema dos índios, dos senhores das matas, ou uma estátua de Iemanjá na foz do Rio Doce. Novas devoções católicas também criam novos espaços sagrados para além do Sítio Histórico, como é o caso da Capela da Mãe Rainha, em Ouro Preto.
Figura 9. Palácio de Iemanjá centro religioso afro-descendente na proximidade com a Sé de Olinda.

Vemos então a partir do comentário acima que Olinda possui uma diversidade religiosa imensa que ultrapassou a supremacia católica dos tempos coloniais e está abrangendo a um gama de outros credos e crenças espirituais. Isso faz de notar a circularidade de culturas presente nessa antiga cidade.

No século XIX, o núcleo urbano estava divida em duas freguesias. Um que ficava a catedral que seria a Freguesia da Sé e a outra mais embaixo na Freguesia de São Pedro. E na parte rural e a mais distante onde ocupa hoje a cidade de Paulista estaria à freguesia de Nossa Senhora de Maranguape.

Nota-se que Olinda nesse século contou com a presença de pessoas que vinheram do Velho Mundo para conhecer e estudar acerca desse novo Mundo Atlântico. Em seus relatos vê-se que, aos olhos desses europeus, tanto Olinda quanto Recife, não eram cidades confortáveis. A visão que tiveram dessa cidade seria de deserto de casas simples, até certo ponto, miseráveis. Desses visitantes podemos citar Darwin e o Tollenaire.

O primeiro que era um cientista biologista e naturalista vemos que notou a sujeira de Recife, e comparando com Olinda, essa seria mais agradável, porém uma cidade povoada por escravos fazendo seus serviços.[12] O segundo, francês, teve as mesas impressões que Darwin
A população de Olinda não excede a 3.000 habitantes, todos paupérrimos e de sangue mestiço. Ao sopé dos outeiros, à beira-mar, há alguns pescadores, mas, na cidade não se vê indústria alguma; ali tudo definha. Sabe-se que Olinda tem o título de cidade e é a verdadeira capital da capitania; mas é apenas um título faustoso e ilusório. Toda a atividade e toda a autoridade social estão concentradas em Recife, que tem apenas a denominação de vila. Construiu-se em Olinda um palácio para o governador que ali devia residir seis meses do ano; mas, que quase nunca lá aparece. O bispo tem igualmente o seu palácio, bem mesquinho, aliás; prefere-lhe o magnífico da Soledade, arrabalde do Recife. A catedral, edificada sobre o dorso de uma montanha, é bastante imponente.[13]

Como se pode ver, Tollenaire descreve Olinda do século XIX em dois pontos. Ressalta a sua pobreza, sendo uma cidade composta por pequenos trabalhadores livres que leva a vida no pescado e de escravos que servem de auxiliares ao trabalho de seus senhores. E coloca que o centro administrativo de Olinda está sendo passado para Recife, pois nele se encontram as atividades tanto no nível de governo como econômico.

Já final do século XIX, como estava acontecendo em várias outras cidades um impulso modernizador cai sobre Olinda. O primeiro ponto de melhoramento foi nas precárias condições de abastecimento de água e na iluminação da cidade. Mas, a modernidade chega a também com a melhoria dos meios de transporte. Precisava de uma melhor comunicação entre Recife e Olinda, pois esta estava recebendo muitas pessoas que iam para desfrutar dos banhos de mar que eram receitados pelos médicos contra moléstias urbanas.

Essa modernização nos transportes se deve pela criação de estradas e pelo uso das Maxambombas, que são pequenos trens puxados por cavalos que foram responsáveis pela dinâmica do cotidiano dessas duas cidades no final do século XIX. [14]Eles facilitaram as indas e vindas do Recife para Olinda dinamizando a vida local.

Depois, no século XX, com a chegada da luz elétrica, as Maxambombas aos poucos foram substituídas pelos bondes elétricos. E os banhos de mar se tornaram cada vez mais populares. Consequentemente ocorreram à criação de “bairros novos” e de estradas e a cidade passou a aumentar na direção da planice. Desta forma, nota-se que sua área urbana crescia. Olinda começou ao poucos se tornando um lugar de descanso e de turismo.
Em relação às artes no século XX Olinda contou com a construção de cines-teatros que eram diversão e locais de reuniões da elite pensante. Neles aconteciam exibições teatrais e de filmes até a década de 1960. Existiam grupos de teatro em Olinda desde o império, mas foi nesse século que aconteceu uma explosão de grupos cênicos em várias localidades, e Olinda, também participou desse movimento. Esses grupos transformaram o cotidiano do olindense, trazendo informação e critica social.[16]


Olinda contou também com figuras que se tornaram lendárias e que contribuíram para o crescimento cultural da cidade. De vários personagens que podemos citar aqui, como o Pernalonga, o Tenente Peixoto ou até Zé das traças. Mas sem dúvida um Olindense que merece destaque é o Temístocles de Andrade. Ele era um homem de muitas funções. Ele era político, jornalista, escritor, poeta e teatrólogo participante ativo da vida Olindense por boa parte do século XX.





O Temístocles de Andrade é uma figura bem particular. Ele era um representante fiel da intelectualidade olindense. Além de ter um vinculo estreito com o teatro, e ainda, atuava e atuou em diversas áreas municipais. Agia em diferentes instâncias sociais e ocupou cargos de responsabilidade. Foi dono de seu próprio jornal, intitulado O Independente (1917). Ele também foi conselheiro municipal em 1922 e sendo vereador duas vezes no Estado Novo.
Membro vitalício do Instituto Histórico de Olinda, no qual preserva dois quadros mostrando a imagem de seu ilustre sócio. Quando conversamos com seus atuais membros guardam uma bela lembrança desse antigo companheiro. Lembram de sua atuação, de seu empenho e sua movimentação artística. Vemos essas características na fala de Olimpio Bonald

Olhe, Temístocles de Andrade, de uma família tradicional de artistas, de músicos, de compositores, de jornalistas de Olinda teve uma importância muito grande. Ele praticamente participou de todos os movimentos artísticos, culturais, religiosos do século XX, até falecer, em 1970, 1980. Era um grande homem, ágil, elegante, dinâmico, inquieto, participava de teatro, de música, de jornalismo. Uma figura formidável.[17]


Ainda, comentando acerca do Temístocles de Andrade, vemos as palavras de seu contemporâneo, Tenente Pedro Peixoto de Castro[18].

Temístocles de Andrade, um dos grandes poetas que Olinda produziu, até hoje, reuniu expiração e expressão correta e harmonia. Olinda deve-lhe a justa gratidão, pois, ele vive a despertar no seio da mocidade o gosto pelo teatro através de sua palavra inspiradora sempre servindo ao teatro pela construção de um teatro municipal de Olinda. Não é demais repetir: esse homem de teatro é um poeta[19].

Concordando com as palavras de Pedro Peixoto ele era realmente um poeta e escritor de hinos importantes. Isso por que os hinos de Olinda e o de 10 Novembro são de sua autoria. Este que foi oficializado pela câmara de vereadores em 1956 trechos desse hino abaixo.

I

Hosanas ao brando que à 10 de novembro
De mil setecentos e dez relumbou
Por sobre estes montes formosos de Olinda
Por essa terra que deus sempre amou.

(...)

Salve Benardo Vieira de Melo Valente Pernambucano
Que o ideal republicano aqui vieste implantar
Embora a injustiça humana a ti negasse o direito
De primasia no feito que veio eternizar.

Com isso, vemos que Temístocles de Andrade foi uma figura de notável importância para cena Olindense desse período. Sendo considerado, como foi visto no discurso de Peixoto de Castro, como uma personalidade de grande relação com as artes e servindo de estimulador para a difusão dessas entre os jovens. Esse homem passou sua vida em busca de um ideal: fazer em Olinda um lugar de perpetuação das artes cênicas. Sendo que o sonho foi aos poucos se transformando em cinzas, até que com a saúde fragilizada não pôde mais continuar com seu ideal.
Contudo, nesse pequeno relato foram abordados vários aspectos da cidade de Olinda. Foi visto uma cidade que é um amontoado de histórias e conhecimentos. Uma cidade plure. Tanto de religiosidade como aspecto artístico. Vemos personagens que vão do Donatário Duarte Coelho até ao poeta Temístocles de Andrade. Acompanhamos o crescimento urbanístico dela nos fins do século XIX e inicio do XX. Podemos dizer assim, que Olinda é uma bela cidade no aspecto cultural e arquitetônico, mas, vale lembrar que precisa está em eterno cuidado e atenção para preservar o seu bem mais valioso: sua memória.













Bibliografia


ANDRADE, Manuel Correia. Pernambuco Imortal. volume 2. Jornal do Commercio. 2005

BONALD,Olimpio. Cadernos de Olinda.http://www.iholinda.org/2007/10/15/olimpio-bonald-neto

CORRÊA,Roberto Lobato. Região e Organização espacial. Ed. Atica. São Paulo.2002.

COSTA, Robson Pedrosa. No tempo da Maxambomba: renascimento social e vida urbana no final do século XIX, Olinda (1870-1888) Revista Cadernos de Olinda.2005

FREYRE, Gilberto. Olinda:2° Guia Prático, Histórico e Sentimental de Cidade Brasileira..Ed. José Olympio. Rio de Janeiro.1944.

MELO, Jacemir Camilo. Olinda, segundo olhar francês. Revista Cadernos de Olinda. 2005

SILVA, Severino Vicente. Religiosiolindade. Revista Cadernos de Olinda.2004

[1] CORRÊA,Roberto Lobato. Região e Organização espacial. Ed. Atica. São Paulo.2002.p22
[2] Região Metropolitana do Recife.
[3] Igreja da Sé de Olinda, ponto mais alto da cidade e onde se fundou a vila de Olinda.
[4] A novela referida seria de Amadis de Gaula.
[5] FREYRE, Gilberto. Olinda:2° Guia Prático, Histórico e Sentimental de Cidade Brasileira..Ed. José Olympio. Rio de Janeiro.1944.p.17-18
[6] Brasão da cidade de Olinda.
[7] União administrativa de Portugal e Espanha na figura do monarca espanhol, (1580-1640).
[8] Mosteiro de São Bento da Ordem Beneditina
[9] ANDRADE, Manuel Correia. Pernambuco Imortal. volume 2. Jornal do Commercio. 2005 p.3-6
[10] SILVA, Severino Vicente. Religiosiolindade. Revista Cadernos de Olinda.2004
[11] Igreja do Carmo (Olinda) pertencente a ordem Carmelita.
[12] FREYRE, Gilberto. Ob.cit.p.197-198
[13] MELO, Jacemir Camilo. Olinda, segundo olhar francês. Revista Cadernos de Olinda. 2005
[14] COSTA, Robson Pedrosa. No tempo da Maxambomba: renascimento social e vida urbana no final do século XIX, Olinda (1870-1888) Revista Cadernos de Olinda.2005
[15] Maxambombas, figura retirada do site.
[16] Grupos cênicos de Olinda dos anos de 1930 até 1980 que podemos citar: Melpômene Pernambucana, Teatro de Amadores de Olinda, Núcleo Teatral Getulio Vargas, Grêmio Dramático Olindense e Vivencial Dirversones
[17] BONALD, Olimpio. Cadernos de Olinda.http://www.iholinda.org/2007/10/15/olimpio-bonald-neto/
[18] Tenente Pedro Peixoto de Castro era um homem ligado a cultura teatral olindense na década de 1950 possuindo junto com seus familiares um grupo intitulado Teatro de Amadores de Olinda que depois, em 1955 chama-se Teatro Familiar de Amadores.
[19] DP. Coluna de Olinda, 02/12/1958, p. 18.

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